No dia 4 de abril o gênero textual abordado foi a crônica, seguindo a tipologia textual da narração. Já na semana seguinte, do dia 11, a professora colaboradora Mônica Piza solicitou que fizéssemos um texto que estivesse dentro do gênero textual poema.
Para não deixar o post mais rico e agradável, publico, a seguir, alguns poemas:
(As autorias estão embaixo de cada poema)
A pimenta eu, Você
A ardência da pimenta me lembra
teu beijo, teu corpo, teu fogo
Essa lembrança me acalenta
Fico boba
Até o molho faz lembrar
planos, cheiros
desejos no ar!
Não sei muito dessa coisa de poema
poesia
Sou só uma guria tola a querer
rimar, combinar, encantar
Senti uma sonoridade em minhas
recordações e
Quis transcrevê-las a fim de ouvir
perdões
Mas...
essa coisa não é pra mim.
A rima boba tem um fim.
Contudo, fica o desejo:
A pimenta eu, Você
Se não é bom de português
pelo menos tente ser
Percebe, e faz acontecer.
teu beijo, teu corpo, teu fogo
Essa lembrança me acalenta
Fico boba
Até o molho faz lembrar
planos, cheiros
desejos no ar!
Não sei muito dessa coisa de poema
poesia
Sou só uma guria tola a querer
rimar, combinar, encantar
Senti uma sonoridade em minhas
recordações e
Quis transcrevê-las a fim de ouvir
perdões
Mas...
essa coisa não é pra mim.
A rima boba tem um fim.
Contudo, fica o desejo:
A pimenta eu, Você
Se não é bom de português
pelo menos tente ser
Percebe, e faz acontecer.
Petiana Camilla Trajano
Súplica de uma apaixonada
Quem me dera voltar
Poder parar o tempo no instante da sua partida
Da sua ida para o inimaginável
Da sua vinda, minha paz.
Quem me dera seu olhar ao meu encontro
Sua música acalmando meu corpo
Seu corpo acalmando meu espírito
Nós dois, um ser.
Mas o amor determina a chegada e a partida
O começo do fim e o fim por si só
A sinestesia das palavras
O gosto doloroso da matéria prima.
“Amar só se aprende amando”, como dizia Drummond
Mas a saudade não se aprende, não se desprende
A alma suplica pela outra metade, grita, agoniza
Abro minhas asas, vou de encontro a você.
Petiana Cristiane Machado
Fiquei com saudade de você
resolvi revirar algumas coisas minhas
revirei o meu passado
minhas memórias e os retratos
e as páginas da minha agenda
Em tudo encontrei você
não agüentei e quis ligar
resisti aos meus desejos
pois esse orgulho que te afasta
é a vontade de te amar
Fui dormir para esquecer
mas em tudo te encontrava
no travesseiro, no meu cheiro
até nos sonhos que eu sonhava
Acordei disposta a tudo
te aceitei no meu vazio
corri pra você querendo
uma chance, um abraço
Para te completar de novo.
Tive sorte
onde busquei, você estava.
E agora
de outras agendas eu preciso
para guardar nossos sorrisos
e escrever a nossa história
Mais ainda
mais retratos nós teremos
dos beijos quentes e dos momentos
pois ser feliz é o que nos importa mais.
Estar do seu lado
é o que me importa mais.
Petiana Jéssica Alcântara
Minha musa.
Como é bela minha musa.
Tua beleza é tão grandiosa,
Ah, como tu és formosa.
O amor que a vós dedico
é tão grande que minha mente fica confusa
Tua presença é plena
Tua verdade soa serena;
De seus lábios emanam palavras,
Doces, amargas, pesadas, sábias.
Teu saber é imensurável
mas nem sempre
o que falas é agradável
Muitas vezes tu me fazes chorar
Meu coração chega a sangrar
Mas aquilo que me fazes;
sei que não a culpa não te pertence
E a ti é fácil perdoar.
Minha musa arrebatadora
Que conquistou minha alma sonhadora
Tu enches meu espírito de vida,
Assim como a água da vida a um rio.
Amo te minha musa Clio.
Petiana Leticia Lemes
Amigo Alves
Fui a um amigo perguntar
Como se vive essa vida sem chorar
No exacerbado sentimento me encontrava
Governando-me por ele sem a razão
Devaneando por epístolas sem sentido
Procurava nelas o post-scriptum
Cansado de viver no idealizado e inferior
Pedi ajuda a meu amigo
Um frio e resoluto senhor
Que me disse um conselho
Fazendo pose e tom de doutor:
Por amores vividos ou não
Recorra à cirurgia
Suprima o coração
Dedicado ao meu amigo Luís Alves, que sempre
tem um bom conselho a oferecer.
Petiano Leonardo Bispo
Impossibilidade da possibilidade
Sempre defendo-me de teus encantos
Nunca fui alucinada, loca desvairada
Mas sempre tive por ti menina
Doçura, carinho e tantos
Sempre pegas em meu ponto fraco
Me deixa em pedaços
Ao ver teus olhos alados
Que me fazem voar
Em teu riso,
teu gosto
teu cheiro,
que fica suspenso no ar
Tu me
encanta
alegra
e me inflama
Mais logo acordo e me lembro
Que não devo,
Que não posso,
E nem quero me apaixonar
Petiana Sara
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRepostando: Gente, esses meus caros colegas de PET são muito criativos e acabo por concluir também, que muito românticos rs ...adorei principalmente o da Letícia, uma linda homenagem a Clio, a musa da História *--*
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