sábado, 14 de maio de 2011

I IntraPET da UFRRJ

Hoje, dia 14 de abril de 2011, ocorreu o primeiro IntraPET da história da UFRuralRJ. Esse evento é o encontro de todos os grupos PET existentes na Universidade Rural a fim de que todos se conheçam e troquem experiências.
Bem... como não sou jornalista, restrinjo-me a falar apenas do evento, de como foi e do percurso que fizemos, com enfoque especial no nosso grupo, naturalmente.
O encontro começou 7:30 com um café da manhã no terceiro andar do nosso imponente Prédio Principal, vulgo: P1.
O encontro - apresentações dos grupos e da história da UFRRJ -  aconteceu no Salão Azul.
Nos primeiros momentos tivemos a apresentação de alguns grupos, e como antiguidade é posto, os PETs mais antigos iniciaram as apresentações, dando a palavra, posteriormente, aos grupos mais novos. Não sem antes almoçarmos, é claro.
Almoçamos no CAIC. A comida estava ótima. Parecia preparada com cuidado e apreço.
Mas voltemos ao que interessa...
O nosso grupo, PET - Dimensões da Linguagem, foi o penúltimo grupo a se apresentar.
Fizemos diferente. O nosso tutor, Mario Newman, resolveu inovar a deixar sob nossa responsabilidade a apresentação do grupo. Eu, Camilla Trajano, e o Alexandre ficamos incumbidos de fazer a apresentação - do projeto, dos objetivos, do grupo, das oficinas, das linhas de pesquisas e, na minha cabeça, mais uma centena de coisas, porque é incrível! quando sabemos que seremos avaliados - pois ali, de algum modo, isso aconteceria -, conseguimos pensar em milhares de coisas em um segundo.
No final, deu tudo certo. Apresentamos o grupo, falamos os objetivos e discorremos acerca da comunidade-alvo, que é Seropédica.
Tudo bem que esqueci de falar que estamos sem sala para colocarmos em prática tudo que nossas mentes nervosas criam, mas... fazer o que? Faz parte.
Estamos numa fase de aprendizagem, e decerto esse momento foi fundamental, considerando até mesmo as nossas falhas, talvez principalmente as nossas falhas, pois é em cima delas que calcamos os degraus que nos permitirão chegar ao topo.
Encerradas as apresentações, tivemos uma breve apresentação da história da UFRRJ. Se a faculdade sem a história já é apaixonante, some aos verdes e àquele lindo pôr-do-sol uma bela trajetória. Assim terá uma ideia do que sentimos hoje.
 A efeito de contextualização. A fim de situar o leitor no nosso universo quase que paralelo, pois quem vive no caos do Rio de Janeiro ou de outras metrópoles dificilmente acredita que possa haver universidade assim.
Após a apresentação da nossa querida Universidade, fizemos um tour até o Instituto de Floresta (IF). Lá conhecemos a sala do PET Floresta, que antes era uma guarita, e depois seguimos para o local onde foi realizado o plantio das árvores que representarão os grupos PET na UFRRJ. A árvore plantada por nós foi da espécie Pau-ferro.

Para encerrar em grande estilo, fechamos este dia com um cachorro-quente no quiosque do Reitor.
O encontro foi extremamente proveitoso e divertido. As apresentações foram diversificadas e contamos com a participação de professores muito bem-humorados que, aliás, compuseram um samba que merece ser cantado por todo e qualquer Petiano Ruralino em qualquer encontro PET, seja interno ou externo.
Encerro o post feliz por ter participado de um evento tão construtivo e agradável e, claro, com a esperança de voltar alguns anos mais tarde e ver nossa árvore tão madura quanto nós, que estaremos formados nas mais diversas áreas e atuando como multiplicadores dos saberes, sejam eles acadêmicos ou não.

Petiana Camilla Trajano

Oficina de Produção Textual

No dia 4 de abril o gênero textual abordado foi a crônica, seguindo a tipologia textual da narração. Já na semana seguinte, do dia 11, a professora colaboradora Mônica Piza solicitou que fizéssemos um texto que estivesse dentro do gênero textual poema.

Para não deixar o post mais rico e agradável, publico, a seguir, alguns poemas:
(As autorias estão embaixo de cada poema)

A pimenta eu, Você

A ardência da pimenta me lembra
teu beijo, teu corpo, teu fogo
Essa lembrança me acalenta
Fico boba

Até o molho faz lembrar

planos, cheiros
desejos no ar!

Não sei muito dessa coisa de poema

poesia
Sou só uma guria tola a querer
rimar, combinar, encantar

Senti uma sonoridade em minhas

recordações e
Quis transcrevê-las a fim de ouvir
perdões

Mas...

essa coisa não é pra mim.
A rima boba tem um fim.

Contudo, fica o desejo:

A pimenta eu, Você
Se não é bom de português
pelo menos tente ser

Percebe, e faz acontecer. 

Petiana Camilla Trajano 



Súplica de uma apaixonada


Quem me dera voltar
Poder parar o tempo no instante da sua partida
Da sua ida para o inimaginável
Da sua vinda, minha paz.

Quem me dera seu olhar ao meu encontro
Sua música acalmando meu corpo
Seu corpo acalmando meu espírito
Nós dois, um ser.

Mas o amor determina a chegada e a partida
O começo do fim e o fim por si só
A sinestesia das palavras
O gosto doloroso da matéria prima.

“Amar só se aprende amando”, como dizia Drummond
Mas a saudade não se aprende, não se desprende
A alma suplica pela outra metade, grita, agoniza
Abro minhas asas, vou de encontro a você.

Petiana Cristiane Machado



Fiquei com saudade de você
resolvi revirar algumas coisas minhas
revirei o meu passado
minhas memórias e os retratos
e as páginas da minha agenda

Em tudo encontrei você
não agüentei e quis ligar
resisti aos meus desejos
pois esse orgulho que te afasta
é a vontade de te amar

Fui dormir para esquecer
mas em tudo te encontrava
no travesseiro, no meu cheiro
até nos sonhos que eu sonhava

Acordei disposta a tudo
te aceitei no meu vazio
corri pra você querendo
uma chance, um abraço

Para te completar de novo.

Tive sorte
onde busquei, você estava.

E agora
de outras agendas eu preciso
para guardar nossos sorrisos
e escrever a nossa história

Mais ainda
mais retratos nós teremos
dos beijos quentes e dos momentos
pois ser feliz é o que nos importa mais.
Estar do seu lado
é o que me importa mais.

Petiana Jéssica Alcântara
Minha musa.

Como é bela minha musa.
Tua beleza é tão grandiosa,
Ah, como tu és formosa.
O amor que a vós dedico
é tão grande que minha mente fica confusa

Tua presença é plena
Tua verdade soa serena;
De seus lábios emanam palavras,
Doces, amargas, pesadas, sábias.
Teu saber é imensurável
mas nem sempre
o que falas é agradável

Muitas vezes tu me fazes chorar
Meu coração chega a sangrar
Mas aquilo que me fazes;
sei que não a culpa não te pertence
E a ti é fácil perdoar.

Minha musa arrebatadora
Que conquistou minha alma sonhadora
Tu enches meu espírito de vida,
Assim como a água da vida a um rio.
Amo te minha musa Clio.

Petiana Leticia Lemes




Amigo Alves

Fui a um amigo perguntar
Como se vive essa vida sem chorar
No exacerbado sentimento me encontrava
Governando-me por ele sem a razão
Devaneando por epístolas sem sentido
Procurava nelas o post-scriptum
Cansado de viver no idealizado e inferior
Pedi ajuda a meu amigo
Um frio e resoluto senhor
Que me disse um conselho
Fazendo pose e tom de doutor:
Por amores vividos ou não
Recorra à cirurgia
Suprima o coração




Dedicado ao meu amigo Luís Alves, que sempre
tem um bom conselho a oferecer.

Petiano Leonardo Bispo




Impossibilidade da possibilidade

Sempre defendo-me de teus encantos
Nunca fui alucinada, loca desvairada
Mas sempre tive por ti menina
Doçura, carinho e tantos

Sempre pegas em meu ponto fraco
Me deixa em pedaços
Ao ver teus olhos alados

Que me fazem voar
Em teu riso,
teu gosto
teu cheiro,
que fica suspenso no ar

Tu me
encanta
alegra
e me inflama

Mais logo acordo e me lembro
Que não devo,
Que não posso,
E nem quero me apaixonar

 Petiana Sara